7ª série – Português
Leia o texto e responda as questões.
Por que algumas aves voam em bando formando um V?
Elas parecem ter ensaiado. Mas é claro
que isso não acontece. Quem nunca viu ao vivo, já observou em filme ou desenho
animado aquele bando de aves voando em "V". Segundo os especialistas,
esta característica de vôo é observada com mais freqüência nos gansos,
pelicanos, biguás e grous.
Há duas explicações para a escolha dessa
formação de vôo pelas aves. A primeira consiste na economia de energia que ela
proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas,
a resistência do ar é menor e, portanto, é vantajoso para as aves voar atrás da
ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma, as aves poupariam
energia, se esforçariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento
de ar causado pelas outras aves. Isso explicaria, até, a constante substituição
do líder nesse tipo de bando.
Essa é a primeira explicação para o vôo
em "V". E a segunda? O que diz? Ela sustenta que esse tipo de vôo
proporcionaria aos integrantes do bando um melhor controle visual do
deslocamento, pois em qualquer posição dentro do "V" uma ave só teria
em seu campo de visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria todos os
aspectos do vôo. Os aviões militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo
tipo de formação, justamente para ter um melhor campo de visão e poder avistar
outros aviões do mesmo grupo. Essas duas explicações não são excludentes. É bem
possível que seja uma combinação das duas o que torna o vôo em "V"
favorável para algumas aves.
(NACINOVIC,
Jorge Bruno, Por que algumas aves... Ciência Hoje das Crianças,
Rio
de Janeiro, n. 150, set. 2004.)
1 -Bandos
de aves e aviões militares de caça têm em comum
A) o objetivo de
economizar energia.
B) a necessidade de
ter um bom campo de visão.
C) a preferência por
vôos longos.
D) a substituição
permanente do líder.
E) o objetivo de não
ficarem isolados.
2 - Segundo
o texto, as aves poupam energia voando em “V” porque
A) são beneficiadas
pelo deslocamento do ar causado pelas aves da frente.
B) podem se ajudar
mutuamente durante longos percursos.
C) podem obter melhor
controle visual do deslocamento.
D) têm o instinto de
sempre seguir o líder do bando em seu itinerário.
E) se acostumaram a
voar assim.
3 - Pode-se
afirmar que o texto
A) conta uma história
curiosa e divertida sobre pássaros.
B) defende uma idéia
sobre uma questão científica.
C) explica os
movimentos das aves com base em informações científicas.
D) noticia uma
descoberta científica ultrapassada sobre o vôo das aves.
E) mostra uma
hipótese de que voar em V pode ser melhor para os aviões.
4 - O
texto tem como tema um aspecto particular da vida de algumas aves:
A) a economia de
energia.
B) o modo de voar.
C) a semelhança entre
elas e os aviões.
D) o formato das
asas.
E) voam assim por
serem parecidas.
5 - “Isso
explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.”
Com base no texto,
conclui-se que o líder é substituído constantemente porque essa posição...
A) é cobiçada por
todas as aves do bando.
B) é a mais
importante do grupo.
C) é só para lideres.
D) proporciona melhor
controle visual.
E) consome muito mais
energia.
6 - Indique a forma verbal que não
alteraria o aspecto de durabilidade
no passado e o sentido expresso pela locução grifada neste enunciado do
texto:
"Tão comodamente que eu
estava lendo...”.
A) lera
B) lia
C) leio
D) leria
E) li
7 - Assinale a série em que estão devidamente classificadas
as formas verbais destacadas:
“Ao chegar na fazenda, esperava que já tivesse
terminado a
festa”.
A) futuro do
subjuntivo, pretérito perfeito do subjuntivo
B) infinitivo,
presente do subjuntivo
C) futuro do
subjuntivo, presente do subjuntivo
D) infinitivo, pretérito
imperfeito do subjuntivo
E) infinitivo,
pretérito perfeito do subjuntivo
8 -
Assinale
a alternativa correta:
I) O Modo subjuntivo
expressa uma idéia de incerteza, um fato duvidoso.
II) O modo indicativo
descreve o mundo fictício, exprimindo atitudes incertas.
III) Em nossa língua há três
conjugações. Verbos terminados em ar, er, e ir.
IV) O pretérito
mais-que-perfeito indica apenas uma ação passada.
V) O verbo, como todas as
classes de palavras, apresenta flexão de tempo.
Estão corretas:
A) IV e I
B) I e III
C) III e V
D) II e IV
GABARITO
DE PORTUGUÊS
1 –
B / 2 –
A / 3 –
C / 4 –
B / 5 –
E / 6 – B / 7 – D / 8 – B
9º Ano - 8ª Série - Português
VISITA
Sobre a minha mesa, na redação do
jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um
aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os
córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia
ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
Parecia morto, mas notei que movia
nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede,
talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois
de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse
sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito —
pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água
tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance
sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para
lá, acomodei-o e voltei para a redação.
Mas a memória tomara outro rumo. Lá na
minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e
era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de
nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em
formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na
avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui,
só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este
desertor?
Voltei ao banheiro e em tempo de evitar
que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse
bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O
homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me
ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas
o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais
dele.
GULLAR,
Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler,
31.
São
Paulo: Ática, 2001. p. 88-89
1 - Ao
encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem
a) colocou-o dentro
de um pote de água.
b) escondeu-o para
que ninguém o matasse.
c) pingou água sobre
sua cabeça.
d) procurou por
outros insetos no escritório.
e) não lhe deu muita
importância.
2 - O
homem interessou-se pelo inseto porque
a) decidiu descansar
do trabalho cansativo que realizava no jornal.
b) estranhou a
presença de um inseto do mato em plena cidade.
c) percebeu que ele
estava fraco e doente por falta de água.
d) resolveu salvar o
animal para analisar o funcionamento do seu corpo.
e) era um inseto
perigoso e contagioso.
3 - A
mudança na rotina do homem deu-se
a) à chegada do
inseto na redação do jornal.
b) ao intenso calor
daquela tarde de verão.
c) à monotonia do
trabalho no escritório.
d) à transferência de
local onde estava o inseto.
e) devido ao cansaço
do dia.
4 - Em
“Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere sentimento
de
a) maldade
b) crueldade
c) desprezo
d) esperança
e) afeição
5 - A
presença do inseto na redação do jornal provocou no homem
a) curiosidade
científica.
b) sensação de medo.
c) medo de pegar uma
doença.
d) lembranças da
infância.
e) preocupação com o
próximo.
6 - Com
base na leitura do texto pode-se concluir que a questão central é
a) a presença
inesperada de um inseto do mato na cidade.
b) a saudade dos
amigos de infância
c) a vida
pacifica da grande cidade.
d) a preocupação com
a proteção aos animais.
e) o cuidado que se
deve ter com todos os insetos.
7
– Não se deu destaque a uma oração
coordenada na opção:
A) Censura teus amigos em particular e elogia-os em público
B) O tambor faz muito
barulho, mas é vazio por dentro.
C) Prega bem quem vive bem.
D) Me empenhei muito, pois queria vencer na
competição.
E) Comprei vários quadros e artesanatos também.
8
- Assinale a alternativa em que a
associação está correta:
I. Deus fez a luz; depois criou a natureza e,
finalmente, formou o homem.
II. Se quiseres vencer na vida, cultiva a paciência e segue a lei do Amor.
III. Conheci um grande amigo!
II. Se quiseres vencer na vida, cultiva a paciência e segue a lei do Amor.
III. Conheci um grande amigo!
A - Período composto por coordenação.
B - Período simples.
A) I-A; II-B; III-A
B) I-B; II-A; III-B
C) I-A; II-A; III-B
D) I-B; II-B; III-A
E) I-A; II-A; III-A
9
- Assinale a sequência de conjunções que
estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido:
1. Correu demais, _______ caiu.
2. Dormiu mal, _______ os sonhos não o deixaram em paz.
3. A matéria perece, _______ a alma é imortal.
4. Leu o livro, _______ é capaz de descrever as personagens com detalhes.
2. Dormiu mal, _______ os sonhos não o deixaram em paz.
3. A matéria perece, _______ a alma é imortal.
4. Leu o livro, _______ é capaz de descrever as personagens com detalhes.
5. Guarde seus pertences, _______ podem servir mais
tarde.
A) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
B) por isso, porque, mas, portanto, que
C) logo, porém, pois, porque, mas
B) por isso, porque, mas, portanto, que
C) logo, porém, pois, porque, mas
D) por isso, porque, e, porém, mas
E) pois, porém, pois, porém, contudo
10 - Analise sintaticamente a oração em destaque:
“Bem-aventurados os
que ficam, porque eles serão recompensados.”(Machado de Assis)
A) oração coordenada assindética
B) oração coordenada sindética adversativa
C) oração coordenada sindética aditiva
D) oração coordenada sindética conclusiva
E) oração coordenada sindética explicativa
GABARITO DE PORTUGUÊS
1
– C / 2
– B / 3
– A / 4
– E / 5
– D / 6
– A / 7
– C / 8
– C / 9
– B / 10
– E
Interpretação
textual – A VELHA CONTRABANDISTA
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela
fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal
da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)
Interpretação do texto
1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?
_____________________________________________________
2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
___________________________________________________
3) Leia
novamente o 4º parágrafo do texto e responda:
Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
__________________________________________________
4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.
__________________________________________________
5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
_________________________________________________
6) Qual é a grande surpresa da história?
_________________________________________________
7) Numere corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.
( ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
( ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
( ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
( ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
( ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
( ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
( ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.
6º ANO - PORTUGUÊS
Apagão em escala planetária festejará
o brilho das estrelas
Pouca gente
ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é um pesadelo na vida
de astrônomo, pois rouba a beleza do céu estrelado. Não foram os astros que
perderam o frescor, a humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou
a noite. A poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...)
Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos países começaram
a organizar algo como o dia mundial do céu escuro. A idéia é que as luzes das
cidades fossem apagadas por alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005, quando seriam
lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein.
(Revista
O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)
1 - Da leitura do texto, pode-se entender
que a poluição luminosa é provocada
a) pelo brilho intenso das estrelas.
b) pela perda do frescor dos astros.
c) pela pouca iluminação de algumas
cidades.
d) pelo excesso de iluminação urbana.
e) pelo brilho lunar.
2 - De
acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para os
astrônomos porque
a) dificulta a iluminação urbana.
b) ilumina excessivamente a cidade.
c) impede a plena observação das
estrelas.
d) torna a noite ainda mais escura.
e) as pessoas se incomodam com tanta
luz.
3 - A questão central tratada no texto é a
a) economia de energia.
b) beleza das estrelas.
c) pesquisa dos astros.
d) poluição luminosa.
e) A falta de luz.
4 - A finalidade desse texto é
a) informar a preocupação dos
astrônomos.
b) denunciar os perigos de um apagão.
c) alertar sobre o consumo de energia.
d) valorizar o excesso de iluminação
urbana.
e) mostrar a preocupação das pessoas
referente a luz.
5 - (UNIV. EST. PONTA
GROSSA-PR) Assinale a frase em que os advérbio expressam idéias de tempo e negação:
a) Falei calmamente com os
embaixadores.
b) Não me pergunte as razoes da
minha atitude.
c) Eles sempre chegam
atrasados.
d) Hoje acreditei em você, mas não
acreditarei mais!
e) Agora
seremos felizes para sempre.
O CADERNO
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o be-a-bá.
Em todos os desenhos coloridos vou
estar:
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel.
(...)
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá
prazer.
A vida segue sempre em frente, o que
se há de fazer.
Só peço a você um favor, se puder:
Não me esqueça num canto qualquer.
(Mutinho
eToquinho, letra retirada do site http://www.toquinho.com.br)
6 - A
expressão “A vida segue sempre em frente” indica que na vida:
a) tudo acaba.
b) tudo passa.
c) tudo estaciona
d) tudo fica como está.
e) passamos por fases.
7 - No poema, o verso “Do primeiro rabisco até o
be-a-bá” sugere a aprendizagem
a) do desenho.
b) da fala.
c) da escrita.
d) da pintura.
e) da leitura.
8 - A
partir da leitura do poema, pode-se concluir que o caderno
a) gosta muito de todas as crianças.
b) fala como se fosse uma pessoa.
c) sonha com desenhos coloridos.
d) gosta
muito de rabiscar.
e) fica
triste por ser deixado de lado.
GABARITO
1 – D / 2 – C / 3 – D / 4 – A / 5 – D / 6 – E / 7 – C / 8 – B
O poema a
seguir trata do sentimento de amizade.
Meus amigos
quando me
dão a mão
sempre
deixam
outra
coisa
presença
olhar
lembrançacalor
meus
amigos
quando me
dão
deixam na
minha
a sua mão
LEMINSKI, Paulo. Caprichos e relaxos. São Paulo, Brasiliense, 1983. p.86.
INTERPRETAÇÃO
1.Quantas
estrofes e quantos versos tem o poema?
2. O
poema tem rimas finais? Tem rimas internas?
3. A
“presença” dos amigos que fica nas mãos do poeta marca – se por duas sensações:
uma física e uma psicológica. Identifique – as.
4. É
possível afirmar que os traços dessa presença são tão fortes que o poeta não
consegue separá – los. Que recurso ele teve de empregar para expressar esse
fato?
5. Na
última estrofe, o poeta omite intencionalmente uma palavra que já ocorreu no
texto. Qual palavra?
6. A
palavra mão tem muitos significados em português. Atribua a ela um significado
adequado em cada frase:
a) Tinha
ótima mão para cerâmica.
b) O
poder passou às mãos da oposição.
c)
Cuidado! Esta rua não dá mão à esquerda!
d) Acho
que esta sua redação tem mão de seu pai…
RESPOSTAS
1. três
estrofes; onze versos
2. Rima
final, só na última estrofe: dão/mão. Rimas internas: dão/mão (1ª estrofe); presença/lembrança(calor)
(2ª estrofe)
3.física:
calor; psicológica: lembrança
4. um
substantivo composto: lembrançacalor.
5. Mão,
no segundo verso.
6.
a)
habilidade, destreza
b)
controle
c)
sentido em que um veículo deve transitar
d)
influência, intervenção
http://www.momentocerto.com.br/exercicios-de-portugues/interpretacao-poema-8%C2%AA-serie-9%C2%BA-ano/
9º Ano
QUÍMICA DA DIGESTÃO
Para viver, entre outras coisas,
precisamos de energia. Como não podemos tirar energia da luz do sol para viver,
como os vegetais, essa energia usada pelo nosso organismo vem das reações
químicas que acontecem nas nossas células.
Podemos nos comparar a uma fábrica que
funciona 24 horas por dia. Vivemos fazendo e refazendo os materiais de nossas
células. Quando andamos, cantamos, pensamos, trabalhamos ou brincamos, estamos
consumindo energia química gerada pelo nosso próprio organismo. E o nosso
combustível vem dos alimentos que comemos.
No motor do carro, por exemplo, a gasolina
ou o álcool misturam-se com o ar, produzindo uma combustão, que é uma reação
química entre o combustível e o oxigênio do ar. Do mesmo modo, nas células do
nosso organismo, os alimentos reagem com o oxigênio para produzir energia. No
nosso corpo, os organismos são transformados nos seus componentes mais simples,
equivalentes à gasolina ou ao álcool, e, portanto, mais fáceis de queimar. O
processo se faz através de um grande número de reações químicas que começam a
se produzir na boca, seguem no estômago e acabam nos intestinos. As substâncias
presentes nesses alimentos são decompostas pelos fermentos digestivos e se
transformam em substâncias orgânicas mais simples. Daí esses componentes são
transportados pelo sangue até as células. Tudo isso também consome energia.
A energia necessária para todas essas
transformações é produzida pela reação química entre esses componentes mais
simples, que são o nosso combustível e o oxigênio do ar. Essa é uma verdadeira
combustão, mas uma combustão sem chamas, que se faz dentro de pequenas
formações que existem nas células, as mitocôndrias, que são nossas verdadeiras
usinas de energia.
1 - O texto afirma que
o nosso corpo pode ser comparado a uma fábrica porque
a) reage quimicamente pela
combustão.
b) move-se a base de gasolina ou
álcool.
c) produz energia a partir dos
alimentos.
d) utiliza oxigênio como
combustível.
e) Funciona 22 horas por dia.
2 - “Tudo isso também consome energia” (3º parágrafo ) No trecho, a expressão em destaque se refere a
a) Fermentos
digestivos..
b) combustíveis.
c) reações químicas.
d)
usinas de energia.
e) energia.
3 – Depois de processadas pelos
fermentos digestivos, as substâncias são levadas para
a) a boca.
b) as células.
c) o estômago.
d) os intestinos.
e) o esôfago.
4 - As mitocôndrias são essenciais para o funcionamento do
nosso corpo porque são responsáveis por
a) digerir os alimentos.
b) produzir energia.
c) renovar as células.
d) transportar o oxigênio.
e) limpar nosso sangue.
5 - Este texto pode ser considerado
um artigo de divulgação científica porque apresenta:
a)
explicação detalhada sobre um acontecimento recente.
b)
expressões coloquiais para exemplificar o processo da digestão.
c) linguagem figurada para
descrever o processo de combustão.
d) vocabulário técnico para
explicar a química da digestão.
e) uma explicação muito complexa.
6 – O texto trata
a) da constituição do aparelho
digestivo.
b) da digestão como fonte de energia.
c) dos cuidados para uma boa
alimentação.
d) dos elementos que compõem o
corpo humano.
e) do processo da degustação.
7 - (UNIV. FEDERAL MARANHÃO) O verbo
da oração:”Os pesquisadores orientarão os
alunos.” terá, na voz passiva, a
forma:
a) haverão de orientar
b) haviam orientado
c) orientaram-se
d) terão orientado
e) serão
orientados
8 - Indique a alternativa cujo termo
destacado é agente da passiva.
a) Os cupins resolvem
complicados problemas de ventilação.
b) Algumas doenças são causadas
pelos insetos.
c) Alguns insetos cortam e
mastigam sua comida.
d)
Complicados problemas são resolvidos pelos cupins.
e) As
formigas trabalham todo o tempo.
9 - Leia a oração: “ Divulgou-se muito, na
época, a manifestação dos caras-pintadas”.
Em que voz se
encontra o verbo da oração?
a) Passiva sintética
b) Passiva analítica
c) Ativa
d)
reflexiva
e)
Passiva
10 - Assinale
a alternativa CORRETA com relação à concordância verbal.
a) Quais de vocês cometeu o maior pecado?
b) Fui eu que pagou as despesas.
c) Falta três segundos para o término da partida.
d) Mais de cem pessoas foi testemunha do assalto.
e) Ela ficou meio confusa ao ouvir
a notícia.
GABARITO
1 – C / 2 - C / 3 – B / 4 – B / 5 – D / 6 – B / 7 – E / 8 – D / 9 – A / 10 - E