De vez em quando, usamos expressões interessantes, mas será que conhecemos a fundo o que elas querem dizer?
Veja alguns ditados populares:
CALCANHAR DE AQUILES
A mãe de Aquiles, Tétis, com o
objetivo de tornar seu filho invulnerável, mergulhou-o num lago mágico,
segurando o filho pelos calcanhares. Páris feriu Aquiles na Guerra de
Tróia justamente onde, isso mesmo, no calcanhar.
Portanto, o ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora, é o calcanhar de Aquiles.
Portanto, o ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora, é o calcanhar de Aquiles.
VOTO DE MINERVA
Orestes, filho de Clitemnestra, é
acusado do assassinato da mãe. No julgamento, houve empate. Coube a
deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu.
Voto de Minerva é o voto decisivo.
Voto de Minerva é o voto decisivo.
Depois da mãe de Aquiles, vamos a outras mães.
CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais
especificamente na época da minoridade do Dom Pedro II, os homens que
realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio
de Janeiro cuja proprietária era justamente a Joana. Como eles mandavam
e desmandavam no país, ficou a frase casa da mãe Joana como sinônimo de
lugar em que ninguém manda.
A MÃE DO BADANHA
De origem controvertida. O pessoal do
futebol atribui a um tal de Badanha, jogador do Internacional. Mas
existem várias versões.
Agora é a vez das religiosas:
VÁ SE QUEIXAR AO BISPO
No tempo do Brasil colônia, por causa
da necessidade de povoar as novas terras, a fertilidade na mulher era
um predicado fundamental. Em função disso, elas eram autorizadas pela
igreja a transar antes do casamento, única maneira de o noivo verificar
se elas eram realmente férteis. Ocorre que muitos noivinhos fugiam
depois do negócio feito. As mulheres iam queixar-se ao bispo, que
mandava homens atrás do fujão.
CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas em Ouro Preto receberam
um presente: uma imagem de santa. Para verificar qual da paróquias
ficaria com o presente, os vigários resolveram deixar por conta da mão
divina, ou melhor, das patas de um burro. Exatamente no meio do caminho
entre as duas igrejas, colocaram o tal burro, para onde ele se
dirigisse, teríamos a igreja felizarda.
Assim foi feito, e o vigário vencedor saiu satisfeito com a imagem de sua santa. Mas ficou-se sabendo mais tarde que o burro havia sido treinado para seguir o caminho da igreja vencedora. Assim, conto do vigário passou à linguagem popular como falcatrua, sacanagem.
Assim foi feito, e o vigário vencedor saiu satisfeito com a imagem de sua santa. Mas ficou-se sabendo mais tarde que o burro havia sido treinado para seguir o caminho da igreja vencedora. Assim, conto do vigário passou à linguagem popular como falcatrua, sacanagem.
Autoria: Kelly Tathini Silva
Adorei seu blog
ResponderExcluirVisite o meu tbm...
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