Páginas

center


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Origem de alguns ditados populares


De vez em quando, usamos expressões interessantes, mas será que conhecemos a fundo o que elas querem dizer?
Veja alguns ditados populares:

CALCANHAR DE AQUILES
A mãe de Aquiles, Tétis, com o objetivo de tornar seu filho invulnerável, mergulhou-o num lago mágico, segurando o filho pelos calcanhares. Páris feriu Aquiles na Guerra de Tróia justamente onde, isso mesmo, no calcanhar.
Portanto, o ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora, é o calcanhar de Aquiles.
VOTO DE MINERVA
Orestes, filho de Clitemnestra, é acusado do assassinato da mãe. No julgamento, houve empate. Coube a deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu.
Voto de Minerva é o voto decisivo.
Depois da mãe de Aquiles, vamos a outras mães.
CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente na época da minoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária era justamente a Joana. Como eles mandavam e desmandavam no país, ficou a frase casa da mãe Joana como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
A MÃE DO BADANHA
De origem controvertida. O pessoal do futebol atribui a um tal de Badanha, jogador do Internacional. Mas existem várias versões.
Agora é a vez das religiosas:
VÁ SE QUEIXAR AO BISPO
No tempo do Brasil colônia, por causa da necessidade de povoar as novas terras, a fertilidade na mulher era um predicado fundamental. Em função disso, elas eram autorizadas pela igreja a transar antes do casamento, única maneira de o noivo verificar se elas eram realmente férteis. Ocorre que muitos noivinhos fugiam depois do negócio feito. As mulheres iam queixar-se ao bispo, que mandava homens atrás do fujão.
CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas em Ouro Preto receberam um presente: uma imagem de santa. Para verificar qual da paróquias ficaria com o presente, os vigários resolveram deixar por conta da mão divina, ou melhor, das patas de um burro. Exatamente no meio do caminho entre as duas igrejas, colocaram o tal burro, para onde ele se dirigisse, teríamos a igreja felizarda.
Assim foi feito, e o vigário vencedor saiu satisfeito com a imagem de sua santa. Mas ficou-se sabendo mais tarde que o burro havia sido treinado para seguir o caminho da igreja vencedora. Assim, conto do vigário passou à linguagem popular como falcatrua, sacanagem. 

Autoria: Kelly Tathini Silva